sexta-feira, 29 de junho de 2007

Dia 18 – Fim da União!!!

Fig 1 - Os quatro estarolas em Zagreb

Estamos a caminho de Graz (Áustria), não pára de chover e a temperatura é de nove graus. O clima anda todo trocado.
Esta cidade austríaca não nos mostrou quase nada, é caso para dizer que tem pouco Graz!!!
Partimos em busca de um novo país, a Croácia. Primeiro ainda passámos pela Eslovénia, sempre com fronteiras activas (ainda bem que trouxemos os passaportes).
Estávamos com receio de ser barrados na fronteira da Croácia, porque é um país fora da União Europeia (o nosso seguro não cobre). Fizeram uma vistoria leve à carrinha e disseram-nos que cada um precisava de ter 100 € para gastar no País. O Miguel mostrou o seu cartão de crédito (VISA) e lá seguimos.
Entrámos em Zagreb (capital da Croácia) logo a deixar a nossa marca, o Miguel vomitou o almoço todo!!! (mas ficou logo OK)
Nova moeda, o Kuna (1€ = 7,25 Kn).
Zagreb é uma cidade velha, com alguns recantos interessantes, mas sem nada de fulgurante para se afirmar.
Fig 2 - Vista de Zagreb
Algumas igrejas e museus, a praça central bastante movimentada (grande número de eléctricos que surgem de minuto a minuto) e as muralhas do castelo que rodeiam grande parte do centro da cidade. Fig 3 - A igreja principal de Zagreb

A noite é topo de gama, a zona À volta do castelo tem imensos bares com esplanada, que a uma terça feira estavam cheios. Pessoal, este é o país das deusas :) , ficámos apaixonados por estas belezas Balcânicas. Fig 4 - Festa na noite de Zagreb

Aconteceu uma situação curiosa, estávamos nós os três à conversa no nosso vernáculo, quando ouvimos:
- Desculpa….vocês são portugueses?
Ficámos todos espantados!!! Uma tuga aqui???
Naaaaa, era apenas uma croata que esteve dois anos a trabalhar em Faro, mas tinha um excelente português.

Dia 17 – 16+1

Fig 1 - Espaço do Schonbrunn (viena)

Fig 2 - Espaço do Schonbrunn (viena)

Passámos toda a manhã a visitar o fabuloso espaço do Schonbrunn, que é composto por um Zoo, um labirinto com arbustos, um edifício central (o verdadeiro Schonbrunn, um género de palácio real com o interior clássico), várias fontes e um gigantesco jardim. Valeu a pena as longas caminhadas debaixo do calor tórrido que se faz sentir por estas zonas.
Fig 3 - Joel na fonte de Schonbrunn

De tarde fomos ver o que faltava, a zona do Prater, com o famoso parque de diversões (tem uma grande roda como diversão principal), visitámos também o conhecido Estádio do Prater (que só nos trás más recordações ehehehe) , mas eu deixo já o meu prognóstico, para o ano vamos estar aqui na final do euro 2008. Sim porque aqui na Áustria já se vê bastante publicidade ao evento, o logótipo até está engraçado.
Fig 4 - Uma das diversões do parque de animações
Fig 5- Estádio do Prater (Viena)

Hoje não faltou o gelado maravilha, da típica casa italiana (Zenoni & Zenoni), parecem formigas a entrar e a sair, uma delícia!
Á noite, mais uma brutal tempestade (trovoada e chuva) que se abateu sobre Viena (três dias antes de chegarmos morreram duas pessoas por causa de uma tempestade).
Fig 6 - Relâmpago sobre a Catedral de Viena

Depois da tempestade o calor manteve-se.
Good Night!

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Dia 16 - Ao Som da Valsa.

Fig 1 - Rathaus


Grande passeio por Viena, fomos ao Votivlchirche (uma igreja em obras), ao Rathaus, ao Hofburg (era um antigo forte, que tem no seu interior um grande jardim (Burggarten) e outros monumentos históricos (Albertina) ), ao Michaelertor, ao Burgtheater, ao Minoritenlchirche (mais uma igreja bem trabalhada por fora) à Biblioteca Nacional (com o seu grandioso edifício), e por fim ao Stephansdom ( a principal catedral da cidade).




Fig 2 - A típica valsa de Viena (Praça central)

Como se pode notar, Viena tem imensos monumentos, museus e jardins para se visitar, arrisco dizer que bate Paris em quantidade. Em termos de beleza Viena tem agradado a todos, mas em especial ao Miguel, que diz querer vir para cá morar!


Fig 3 - Jardins de Holfburg




Fig 4 - Holfburg



O Jantar foi num restaurante chamado Biels, em boa companhia, pois fomos muito bem recebidos pelo casal, Adriana e Francisco (ela é o do Porto e ele é de Almeria(Espanha), estão cá a tirar Doutoramento e Mestrado, respectivamente). Ainda fomos tomar um copo e depois acabámos por ficar gentilmente a dormir em casa do Francisco (Gracias Francisco e Adriana).

Fig 5 - Três cavalos em Viena (por maioria absoluta fui obrigado a escrever isto!)




Fig 6 - Bar na zona do Triângulo das Bermudas, com a Adriana e oFrancisco (Viena)

Dia 15 – Casa Cheia…

Acordámos tarde para não variar (11:30h), fomos comer ainda uns bolos, comprar uns postais e seguimos para Brnó.
Que saudades do alcatrão!!!! Vida de nómada é excelente, proporciona uma liberdade tremenda. Depois destes dias em Praga, entre nós, já comentávamos a necessidade de ir para a estrada (é viciante).


Fig 1 - Zona Central de Brno

Gosto deste nome, Brno... foi aqui que almoçámos. Numa igreja que por acaso entrámos, estava a haver um casamento(ver foto), na altura dos convidados felicitarem os noivos, haviam uns quantos que os beijavam na boca !!! (ainda pensámos em ir para a fila, a noiva até era jeitosa, o pior era o resto ..... lol).
Tentei telefonar ao Diogo (um ex-colega de faculdade que veio para cá morar), mas infelizmente não consegui apanhá-lo, é pena!

Fig 2 - Casamento em Brno


Fig 3 - Barragem na Républica Checa

Para não variar, parámos em mais uma fronteira activa (Austria), mas desta vez só quiseram ver os passaportes e deixaram logo o pessoal seguir.
Chegada confusa a Viena, primeiro que percebessemos a disposição da cidade, demorou bastante tempo (voltas e mais voltas de carrinha, precisamos de arranjar um mapa).
Lá descobrimos a zona central, com a belissima câmara municipal e o parlamento. Esquisito era ser sábado (à noite) e não vermos quase ninguém na rua, um verdadeiro deserto!!!

Fig 4 - Elétricos de Viena


Fig 5 - Venda de jornais tipicamente de Viena
Jantámos e fomos de carrinha em busca de animação e de pessoal.
XARANNN!!! Finalmente descobrimos onde andavam os Vienenses. Estava a haver um festival de música (Inselplan 2007), misturado com um parque de diversões (estilo feira popular), na ilha da cidade. Este é o maior festival de música da Europa, com vinte e quatro palcos diferentes. Mas que multidão, na boa umas cinquenta mil pessoas só à nossa frente, que imagem fantástica.Aqui, ao contrário dos festivais portugueses, não faltavam sítios para comer e beber, além da entrada ser gratuita. É verdade que também tem o lado negativo, com entradas à borla, os carteiristas atacaram em força (presenciamos a algumas situações).


Fig 6 - Festival de música (Inselplan 2007, Viena)

sábado, 23 de junho de 2007

Dia 14 – Fotoblog de Praga.




Fig 1 - Vista para a Ponte Charles



Fig 2 - Palhaçadas em Praga

Mais um dia de chuva intensa, a contrastar com os trinta graus dos primeiros dias, hoje já está bastante fresco.



Fig 3 - Praga

Fig 4 - Porta do Castelo

A chuva complicou-nos a compra de alguns souvenirs (não pensem que é para os amigos e familia, comprámos só para as amantes ;) )


Fig 5 - Sem comentários (Praga)

É de notar que todos os pedintes pedem dinheiro nesta posição (isto é verdade)
Mais um almoço com comida da Republica Checa…..com os dias até me habituava a ela.
Acabámos por ir visitar um castelo, ao estilo do de S. Jorge, com uma vista ampla sobre a cidade. No seu interior encontrámos um cemitério e um vasto jardim.


Fig 6- Eu e o migas com o coitado


(Como normalmente escrevo em viagem, aqui quase não tenho tido tempo para relatar nada, mas como uma imagem vale mais que mil palavras, fiquem com as fotos)

Fig 7- Na melhor dico da zona, Karlov L.

Dia 13 – Isto Está a Aquecer!!!

Fig 1 - Praça da Républiky (Praga)


Fig 2 - Ruas de Praga

Acordamos já tarde, por isso partimos logo para o almoço, desta vez resolvemos experimentar a comida típica aqui da região. Entre um ombro de porco, com umas rodelas de batata e um pedaço de vaca com rodelas de pão (molho de amora), lá concluímos que não à melhor que a cozinha portuguesa (que novidade né!!!).

Fig 3 - O sapato (Praga)

De tarde fomos visitar a Prasná Brána , a Sinagoga, o Naródni Muzeum e mais umas voltinhas pelas redondezas. De notar que estava já a trovejar e em pouco tempo abateu-se um temporal sobre a cidade (tivemos de nos abrigar).

Fig 4 - Vista da zona de campismo (Praga)

Ah aqui é fácil tomar banho, temos vários sitios à escolha.... e de borla!!

Fig 5 - Praga à noite (parece um postal)

Cada noite melhor que a outra….sem comentários!!!


Fig 6 - Restaurante italiano onde jantamos várias vezes (Praga)

Dia 12 – Toca a Descobrir...

Fig 1 - Rio Vltava e a Ponte Bridges Charles

Fig 2- Os três em Praga (zona onde dormimos a primeira noite)

Hoje foi dia de longas caminhadas, especialmente para vermos todo o centro histórico. A ponte Bridges Charles, vedada aos veículos, é o exlíbris de toda a cidade (à noite tem uma luminosidade perfeita). GRANDE VISTA!!!
Fig 3 - Praça central (Praga)

Com o passar do tempo, Praga tem vindo a subir na nossa “cotação” (influências bolsistas).
Descobrimos aqui uma portuguesa, que estuda cá medicina há seis anos, ela disse-nos que hoje era o dia do exame de admissão ao curso de medicina, por isso haviam mais portugueses pela cidade…(ainda não achamos mais nenhum!).
Fig 4 - Praga (junto a uma das pontes)
A cidade é bastante simpática para passeios durante o dia e à noite proporciona um diversificado leque de opções, como por exemplo a maior discoteca do centro da Europa, a Karlov Lazne (tem cinco pisos, é um prédio inteiro, muito louca e a entrada é barata 120 Koronas).

Fig 5 - Eu e o Miguel com as checas (Laura, Kasja)

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Dia 11 – Praga! Prague! Prag! Praha!


Fig 1 - Jardins interiores (Dresden)


Mais um passeio por Dresden e rumámos em direcção a Praga.


Fig 2 - Uma das praças de Dresden


Íamos entrar em mais um dos países da União Europeia (UE), mas de repente tivemos de abrandar (em plena auto-estrada), e demos de caras com um check point na fronteira (e eu a pensar que na UE já não havia disto ????). Previa-se uma conversa complicada, porque eles aqui na Alemanha não falam nada de jeito em inglês (e nós não falamos alemão), o que nos tem safado é o belo do guia de alemão (danke Vânia e Joana).
O guarda alemão lá pediu os passaportes e os documentos da carrinha e de seguida mandou-nos estacionar junto à polícia checa (no mínimo estranho, pensámos logo que iam revistar a carrinha toda).


Fig 3 - Posto de Controlo (Rep. Checa)


O guarda checo, depois de algum tempo, aproxima-se e diz:
- Esta matricula não pode entrar na Republica Checa, por causa da parte amarela que é proibida cá. (a parte amarela é a zona do ano e mês…..ou seja, uma real estupidez!!!)
Retorquimos um pouco e ele lá foi falar com os guardas alemães, quando regressou pediu o seguro da viatura, pensou um bocado e disse:
- Sigam ….podem ir (boa viagem).
Estávamos a ver a coisa mal parada….voltar para trás é que não!
Lá fomos pagar a portagem checa (diferente dos outros sítios, aqui paga-se sem haver uma barreira real de portagem, ou seja, pode-se não pagar) e seguimos.
Ainda fomos visitar Teplice, mas não agradou a nenhum de nós.
Aqui na Republica Checa é preciso habituar à moeda, a Korona (1euro=27 Koronas).


Fig 4 - Nota de 500 Koronas


Olha Praga….tanto trânsito….bem é só isto ….hummmmm não nos está a convencer muito!!! (vamos mas é almoçar).
À tarde começámos a perceber como isto realmente funciona, isto é, ao contrário da maioria das cidades anteriores, nesta não rende nada deslocarmo-nos de carro. Praga não é para carros, mas sim para peões.
Lá fomos para a descoberta a pé, agora sim o encanto da cidade começou a aparecer, entre pequenas ruas, ladeadas por edifícios pitorescos e alguns monumentos, fomos percorrendo a pequena Praga. O seu rio, Vltava, a par das suas imensas pontes confere uma beleza relaxante a esta “vila” (se comparamos com Berlin ou Paris). Tem imensos turistas, a aguentarem as temperaturas escaldantes que se fazem sentir, cerca de 30ª graus. Para nós foi uma mudança completa, no resto da Europa o clima estava mais ameno, variando até com algumas chuvadas. Aqui está de morrer!!!
Fig 5 - Vista panoramica de Praga

A primeira noite foi logo de bastante animação…..a seguir à de Amesterdão, esta é sem dúvida a melhor (do que vimos até agora). Pessoal de vários países, dão um colorido de cultura e alegria bastante contagiantes ;)



quarta-feira, 20 de junho de 2007

Dia 10 – A surpresa derruba Berlin.



Fig 1 - Um bacalhau ao Hitler (só pela piada)
Passámos a maior parte do dia em berlin, fomos ver bocados do muro que separou durante anos a RDA da RFA. Existem poucos pedaços ainda de pé, mas ao longo da cidade o muro está sempre representado no chão com umas pedras da calçada (é bastante curioso andar a segui-lo).


Fig 2 - Posto de controlo do antigo muro de Berlin

Visitamos também o Berliner Dom (uma igreja bastante imponente, com um estilo diferente do que tínhamos observado até ao momento), a porta da cidade, o parlamento alemão, e por fim, já mais afastado da cidade, o estádio olímpico (com um estilo exterior à antiga).

Fig 3 - Estádio Olímpico de Berlin

Berlin confirmou as primeiras impressões que tivemos, é uma cidade ainda em reconstrução (obras em todo o lado), pós destruição do muro, ainda não conseguiram virá-la para o turismo (como por exemplo Paris).

Fig 4 - Jardim em Berlin
É verdade que tem um bom potencial para crescer, pois tem muitos monumentos históricos, mas precisa de ser restaurada. A guerra e a divisão deixaram as suas marcas, quer ao nível dos edifícios, quer ao nível das pessoas (ainda se nota uma certa desconfiança).
AH e já agora as bolas de Berlim são mesmo de Berlim???



Fig 5 - Atrás do Miguel está o Berliner Dom (Berlin)

Com quase tudo visto (lol, como se fosse possível), seguimos para Dresden.
Mas que surpresa! Dresden tem uma envolvente muito acolhedora, rodeada de casas pequenas e com muita vegetação. No centro histórico encontramos a cada esquina um edificio emblemático (com traça de monumento), tudo isto aprimorado com uma limpeza extrema na maioria das ruas e vielas.
Um prazer de cidade, que desde já deixo como conselho a quem ainda não a visitou.
Acabamos por passar aqui a noite.